Desconhecia por completo o facto deste filme ter sido escrito por Paul Haggis (sim, o de Million Dollar Baby e Crash). Mas agora que sei o meu interesse cresceu substancialmente. Mesmo sabendo que é um remake deste outro filme. E tem Zach Braff, o que só por si também cativa. Ah, o trailer, aqui!
Depois do insípido teaser trailer e de uma operação de marketing, quanto a mim, desadequada, tinha perdido todo o interesse por este filme. Mas, depois da sua estreia nos EUA, a crítica aplaudiu entusiasticamente este que será sempre o primeiro filme a relatar os acontecimentos do 11 de Setembro.
As minhas maiores dúvidas em relação a este filme eram: conseguem os americanos fazer um filme sobre os atentados sem cairem em patriotismos? Conseguem. E conseguem ultrapassar o facto de ser uma história real e torná-la num filme com o mínimo de interesse? Conseguem isso e muito mais. É um filme cheio de emoções, que nos deixa no limite quase na totalidade da sua duração. Mesmo já sabendo à partida qual será o desfecho. É toda uma nova prespectiva dos acontecimentos de uma forma quase documental (salientando para o facto de que quase todas as personagens que existem fora do avião serem realmente as pessoas que viveram aqueles momentos naquele dia). Grande parte dos diálogos dentro do avião são também uma reconstrução feita dos registos telefónicos dos passageiros e da caixa negra do avião. Por isso, temos uma obra o mais fiél possível à realidade.
Dificilmente ficamos indiferentes aos olhares interrogadores daqueles que assistem aos aviões colidirem com as torres gémeas. Ou ás últimas palavras dos passageiros para com as famílias, sabendo que nada é mais importante do que dizer "Eu amo-te", naquele momento. Ou mesmo ainda quando toda a gente espera uma acção do Presidente e, pelo menos aqueles que viram Fahrenheit 9/11, sabem aonde ele estava na altura.
É um filme que nos faz reviver aqueles momentos de uma forma muito mais presente (daí perceber as críticas que dizem ser demasiado cedo para este filme), mas, por outro lado, não pretende explorar os sentimentos nossos ou dos passageiros. Consegue tocar sem ser intrusivo, aliás, não chegamos sequer a saber o nome de quase nenhum dos passageiros. Os actores, practicamente todos desconhecidos, conseguem dar um ar real e convincente, sem nunca parecerem amadores. Acompanhamos todos os acontecimentos como se os tivessemos a viver ao lado dos personagens. Não há quaisquer referências ao que se passou depois, a Bin Laden ou á Al Qaeda. É o aqui e o agora, contado em tempo real, como se fossemos apenas mais uma pessoa totalmente alheada do que se estava a passar.
É todo um retrato pintado para parecer real, misturando os factos com as suposições, num filme que consegue ser uma obra séria e objectiva, mas ainda assim, comovente e desconcertante. Nunca explorador, mas sim inspirador.
Outro pormenor que me surpreendeu pela positiva, os terroristas são retratados sem os tradicionais e dispensáveis preconceitos. Mais uma vez, este é um filme que não pretende julgar ou ter sequer uma opinião. Mostra as coisas tal como se passaram. Sem teorias da conspiração ou vilões assustadores.
No final chegamos à conclusão que não é preciso nada disso. A realidade é assustadora o suficiente.
Running With Scissors é um filme que há muito anseio, tem um elenco maravilhoso e tem uma permissa que me chamou a atenção desde o início. É escrito pelo argumentista da popular série Nip/Tuck. Para além disso tudo, tem Gwyneth Paltrow, o que é meio caminho andado para eu ir ao cinema. Agora, o que me intriga é porque é que se "esqueceram" de mencionar o nome dela neste novo trailer!
Hoje, tenho de homenagear este elenco e Alan Ball, hoje mais do que nunca.
"God is an asshole"
Porque diálogos destes, tão brilhantemente escritos, não podiam vir em melhor altura. Porque nunca chorar foi um dom tão libertador. Porque nenhuma outra série consegue ser tão cruelmente real.
Six Feet Under passou a ser, indiscutivelmente, aquela que considero, a melhor série de televisão de sempre.
A polémica do mês no mundo dos blogs é, como todos se devem ter apercebido, protagonizado por André Baptista. O homem do Copy/Paste, membro de 3 blogs, sendo eles o extinto Cool2ra, o Eu adoro Cinema e The Tracker. Anti2ra foi a causa para esta situação rebentar e com ela vieram uma quantidade de questões pertinentes.
Este caso específico foi desmascarado, mas quantos não existirão sem que nos demos conta? Reescrever um texto por outras palavras, quanto a mim, é igualmente plágio. Mais dificil de identificar e, naturalmente, de provar, mas decerto também existirão esses casos. Como referi no anti2ra, o Blog Blog Blog, que eu admiro bastante, limita-se a utilizar textos de outros blogs, com a diferença de que cita sempre as suas fontes. Podemos até ver o blog blog blog como publicidade gratuita.
Por outro lado, o André Baptista (que até não escreve nada mal, partindo do pressuposto que alguns posts dos outros blogs, que não o cool2ra, são escritos por ele) talvez por falta de paciencia, falta de tempo ou qualquer outra desculpa, copia textos de outros blogs e sites, assina com o seu nome e (quando se dá ao trabalho) chega mesmo a alterar a ordem das frases para não ser tão óbvio.
Felizmente, o meu blog nunca foi vítima de cópia, mas caso tivesse sido, a minha atitude teria sido parecida com a do autor do anti2ra. Acho que não falo só por mim quando digo que ter um blog implica trabalho, dedicação, paciência e, se quisermos que seja um blog com qualidade, implica também algum talento e imaginação. Não sei se o meu preenche todos estes critérios, mas sei que, pelo menos o trabalho e a dedicação estão cá. É por isso injusto (e até mesmo insultuos) para com quem tem todo este trabalho, criar um blog e tomar os textos que os outros escrevem como seus. Mais ridículo é negar essas acções e fazer desaparecer todos os comentários que se refiram ao assunto.
Eu fiquei contente que o Cool2ra tenha fechado. A minha simpatia vai para os outros colaboradores que nada tinham que ver com o assunto. Mas não duvido que o André volte, talvez com outro blog, talvez com outro pseudónimo, esperemos que não com a mesma atitude.
Depois desta longa introdução, vou apenas fazer algumas referências que me parecem importantes:
O novo trailer de Marie-Antoinette continua a prometer uma irreverente obra de Sofia Coppola.
Podem ver algumas imagens do novo filme de Danny Boyle, Sunshine, aqui! Acreditem que tem muito bom aspecto.
O countdown começou e não vejo a hora de rever estes amigos.
Superman Returns merecia uma estreia mundial. Em vez disso temos a estreia na América daqui a 3 dias e nós temos de esperar até Agosto. Não acho justo.
Finalmente recomendo, para quem não se interessa pela febre do mundial, assistirem na RTP1 a gala dos primeiros prémios de cinema digital da Europa, o Lisbon Village Festival. É hoje, em directo, ás 22horas.
Esta não podia deixar de ser a imagem em destaque:
Não é meu hábito ir ao cinema ver este género de filmes. Muito menos é meu hábito ver e gostar. Mas, o poder persuasivo das mulheres consegue feitos incríveis e, contrariado, lá fui ver o senhor Banderas abanar a anca.
Fiquei agradavelmente surpreendido. Depois da desgraça que tinha sido Shall We Dance e de estar cansado desta fórmula (professor que vai ensinar algo a alunos rejeitados e que os transforma, bla, bla bla...) as minhas expectativas estavam abaixo de 0. Pois bem, António Banderas está em grande, cheio de carisma e, surpreendentemente, muito cómico. A vertente cómica do filme foi talvez o que me agradou mais. O problema deste género de filmes é levarem-se demasiado a sério. Querem ter uma grande moral por trás, ensinar uma grande lição, que já foi levada ao cinema mil e uma vezes e que não é aquilo que o público vai à procura quando escolhe ver um filme deste género.
Take the Lead é descontraído, puro entertainment e um regalo para quem gosta dos videos da MTV. Que também não são da minha preferência, mas que neste contexto funcionam bem e, acima de tudo, são destinados a essa mesma geração, a da MTV.
A música não é, de todo, tão abominável como a de Save the Last Dance (que me desculpem os fãs do género) e a mistura entre o estilo clássico que o personagem de Banderas ensina (danças de salão) com os ritmos urbanos de que os alunos ouvem (hip-hop, maioritariamente) flui com naturalidade, cria um ambiente envolvente de ritmos quentes e facilmente "dançáveis". As coreografias são de encher a vista, desde o foxtrot aos fly-dancers, e os dançarinos são exímios.
Destaco Dante Basco e Jenna Dewan, ambos talentosos dançarinos, não menos talentosos actores e que trazem à dança (e ao filme) uma noção de estilo bastante refrescante. São também, ao lado de Elijah Kelley, os protagonistas da mais bem conseguida cena do filme. Um sensual Tango a 3, quebrando os parâmetros da clássica dança argentina, apimentando-o com a já tão referida sonoridade hip-hop.
É certo que os clichés estão lá todos, mas saímos de lá tão bem dispostos que nem nos lembramos de pensar nisso. O típico feel good movie, para descontrair, agora que o verão chegou finalmente.
Primeiro que tudo, quem é Jodelle Ferland? Aonde é que ela esteve escondida? Aparentemente na televisão, uma vez que quase todos os seus trabalhos anteriores foram tele-filmes ou séries do pequeno ecrã. Este ano, transborda na tela de cinema, com o tragicamente mágico, Tideland. Interpreta a Alice.. perdão, interpreta Jeliza-Rose, a heroína deste obscuro conto de fadas.
Tideland é o lado perdido de Wonderland. É o medos e a solidão. É a fé como último recurso. Mas partilham a mesma capacidade de imaginação, de criar um mundo que acompanhe os personagens, uma idealização, mais ou menos distorcida, do que é perfeito. A fé é a motivação do filme, é aquilo que faz cada um dos personagens seguir em frente. É uma mãe que, pressentido a morte a chegar, promete à filha uma vida melhor, um dia, quem sabe. É um pai que fracassa em sê-lo, mas que nunca a abandona. Mas é, acima de tudo, uma filha que perde tudo, menos a vontade de estar só. Mesmo que para isso tenha de imaginar uma mãe, um pai e, por vezes, tenha de se imaginar a si mesma.
É na imaginação de Jeliza-Rose que se constrói o filme. Uma criança, filha de dois pais toxicodependentes, delirantes e desprovidos de qualquer noção da realidade ou de moral. Quando os dois a deixam, Jeliza-Rose, de apenas 8 anos, esconde a dor nas ilusões que tem da vida. Imagina um mundo de fantasia para não ter de se confrontar com a realidade. Tivesse Jeliza-Rose tido uma infância normal e sonharia como as crianças da sua idade, mas o seu caricato ambiente familiar fá-la ser, tal como os pais, de uma excentricidade mórbida. Por vezes demasiado explícito para olhos mais sensíveis.
Também neste conto, como naqueles que começam por era uma vez, os personagens são inocentes, cada um de forma diferente. Alguns de forma mais infantil, outros de um modo mais escondido ou dissimulado, mas todos eles têm fraquezas e momentos em que se envergonham da natureza humana. Só Jeliza-Rose é criança na sua forma de vida, ainda não foi corrompida pela mente do homem. Mesmo com a envolvente que a acompanha, ela é independente. Do alto dos seus 8 anos tem certezas, tem alegria, tem esperança. Que os pirilampos sejam fadas e que o rabo dos esquilos brilhe no escuro...
Tideland é um mundo desencantado, com mil poços profundos por explorar.
Down in the Valley é a história de um misterioso Cowboy que se apaixona por uma rapariga da cidade, bastante mais nova do que ele. Mas, como todas as histórias de amor têm de ter obstáculos, o pai dela não aprova a relação e usa o seu temperramento severo para a impedir.
Este filme sofre, especialmente, de falta de coesão e direcção. Não há um rumo por onde conduzir a história. Começa por ser um drama romântico, virado para os personagens e os seus mistérios, mas depressa descamba para um thriller, que finalmente acaba num tiroteio apalermado.
O filme divide-se quase em duas partes, sendo que a primeira está bastante mais bem conseguida. O mistério paira no ar, a relação entre os dois protagonistas funciona muito bem e os personagem estão magistralmente construídos por cada actor. Edward Norton é Edward Norton e já só se espera o melhor. Evan Rachel Wood é delicada, sensual e inocente. Para além disso é uma actriz cada vez mais profunda e expressiva. Na segunda parte, os mistérios são revelados à pressa, sem grandes explicações, sem lhes dar grande importância e passa para primeiro plano o perturbado personagem de Norton. A subtileza que existia no início do filme desaparece e as cenas parecem, quase propositadamente, desprovidas de densidade.
Temos então um começo bastante promissor num filme que acaba por se perder, que não consegue atar todas as pontas soltas e que, em última instância, se torna uma desilusão.
A partir de hoje e todos os dias 10 de cada mês, vão ser dias de Top 10. Afinal de contas foi a rubrica vencedora do Poll que fiz há uns tempos. Este mês, recomendado pelo meu colega do Take a Break, Pedro Romão, o top é sobre as 10 melhores músicas dos filmes. Depois de me ter apercebido da dificuldade que é ter de escolher 10 músicas da milhares que já foram feitas para cinema, decidi escolher aquelas que para mim me marcaram. Mas, estou ciente de que muitas músicas de qualidade tiveram de ficar de fora. É um dos contras dos tops...
10 - A Whole New World - Alladin
09 - Born Slippy - Trainspotting
08 - Uninvited - City of Angels
07 - Angel - City of Angels
05 - Purple Rain - Purple Rain
04 - Mad World - Donnie Darko
03 - Al Otro Lado Del Rio - Diarios de una Motocicleta
Há filmes que vamos ver e sabemos à partida que não vai ser um bom filme. Vai ter um argumento disparatado e incoerente (quando o tem), vão existir momentos de completa estupidez e exagero. Mas, mesmo assim, acabamos por ir vê-los. É o caso da saga Scary Movie, ou de outras comédias do género. Vamos vê-los porque às vezes sabe bem ver um filme no-brain, que não nos faz pensar e ajuda a descontrair através de algumas gargalhadas parvas.
Depois há Date Movie.
Pegando na fórmula de Scary Movie, esta é uma paródia às comédias românticas. Desastroso, incapaz, brejeiro, inútil, vazio, NOJENTO! Estes são apenas alguns simpáticos adjectivos que caracterizam este monte de m**da. Indubitavelmente o pior filme que alguma vez tive a infelicidade de ver. Os filmes da TVI ainda se suportam, não são bons, mas de vez em quando ajudam a passar tempos mortos. Há outros que de tão mau que são se tornam hilariantes. Date Movie não. Pela primeira vez na minha vida senti-me físicamente agoniado ao ver um filme. Existem cenas escritas por porcos, sentados nos seus portáteis de pocilga a gozarem com a ideia de que alguém vai achar piada.
O termo exagero não existe na mente destes escritores?! e quando achamos que as coisas não podem piorar estamos na cena seguinte e o mau é elevado a todo um conceito novo. Somos massacrados com piadas ordinárias, actuações de péssimo nível e cenas de causar vómitos. Literalmente.
Se alguma vez se sentirem tentados a ver isto, fujam, durmam, leiam um livro, ou simplesmente passem duas horas a olhar para a parede, acreditem, tudo vai ser mais interessante do que esta coisa a que chamam um filme para adolescentes (aonde é que nós vamos parar).
Quem não se lembra de Forever Young, com Mel Gibson, ou do famoso golfinho Flipper? E quantos sabiam que a criança nesse filme viria a ser o Frodo no Senhor Dos Anéis? Pois, Elijah Wood é a típica criança-prodígio que Hollywood de vez em quando apadrinha. A sua primeira longa-metragem foi Back To The Future II, em 1989, e desde aí a sua carreira tem vindo sempre a subir.
Apesar de ter sido a triologia de Peter Jackson que o lançou na ribalta, Elijah Wood já tinha dado, em tenra idade, provas do seu talento. Uma das cenas mais marcantes da sua carreira foi ao lado de Kevin Costner no filme The War. O seu personagem desperta em nós a memória de Christian Bale em O Império do Sol, pelo retrato que ambos desempenham de um rapaz inocente, mas destroçado por dentro. Uma das suas maiores cenas nesse filme pode ser vista neste link!
Deu nas vistas em Deep Impact, ao lado da também prometedora Leelee Sobieski, mas consolida a carreira na adaptação dos fantásticos livros de J.R.R. Tolkien.
Quando ninguém acreditava que o actor fosse conseguir livrar-se do personagem Frodo, Elijah Wood apostou em contracenar ao comando de realizadores arrojados para fazer algo de diferente. A primeira aposta foi em Michel Gondry e a sua obra-prima Eternal Sunshine of the Spotless Mind. Um papel mais secundário, mas que mostrava a capacidade do actor se amplificar em personagens distintos.
Seguiu-se mais uma grande obra num fenomenal trabalho do actor de 25 anos em Sin City. O seu mais perturbador personagem.
Mas, o papel que veio cortar definitavamente a sua imagem de menino pacato foi a de Matt Buckner em Green Street Hooligans. Um rapaz nova-iorquino que se integra numa violenta claque de futebol inglesa.
O seu último papel no grande ecrã é também o seu melhor trabalho até à data. Em Everything Is Illuminated interpreta um jovem coleccionador judeu que parte à descoberta das suas raízes na ucrânia. Uma comédia hilariante, que mostra uma faceta totalmente nova de Elijah Wood, ao mesmo tempo que antecipa um futuro brilhante.
O seu próximo trabalho promete supreender. Um conjunto de curtas sobre Paris, realizadas por conceituados realizadores. Paris Je T'aime é o título da obra.
Olá caros amigos, prontos para mais um post da má-lingua? Ao que me têm dito, no meu último post do "com a verdade m'enganas" estava particaularmente zangado. Curiosamente, foi dos poucos que não teve um único comentário. Mas a ideia deste post é mesmo a de desabafar as coisas que gosto e, principalmente, as que não gosto no mundo da 7ª arte. Eu não me zango, desabafo. Adiante...
Já vi os últimos episódios das 2as séries do Lost e das Desperate Housewives. Fabulosos e de deixar qualquer um a salivar por mais. As únicas coisas que posso dizer sem revelar a história são: No Lost, vamos descobrir porque é que o avião caíu (ou será que sabemos mesmo?Aquela explicação não me convenceu por completo), vamos descobrir o que acontece se ninguém carregar no botão e vamos ter direito a ouvir um diálogo em português do Brasil. Mas, tal como na primeira série, acabamos com mais dúvidas do que certezas. De qualquer forma é um dos melhores episódios das duas séries. Em relação às Desperate Housewives não posso mesmo dizer nada sem revelar o enredo. Por isso digo apenas que é um episódio cheio de pripécias, divertidíssimo e com muitas surpresas. E, tal como na primeira série, o fim significa um novo começo para as 4 donas de casa.
Também vi o final da Alias (A vingadora) e foi uma tremenda desilusão. Depois de 5 séries esperava-se um final mais imaginativo, não tão lamechas e, definitivamente, não tão previsível. Ainda assim foi com pena que vi as aventuras da camaleónica Jennifer Garner chegarem ao fim.
Alguém me explica o que é que The Godfather Part III está a fazer na lista das piores sequelas de sempre da Entertainment Weekly? Especialmente quando obras detestáveis como The Son of The Mask ou Baby Genious 2 não aparecem sequer...
Hoje não há trailers de Babel, mas há outros igualmente interessantes. As primeiras imagens de Scoop podem ser vistas aqui! e pelos vistos é o regresso de Woody Allen ás suas típicas comédias. Uma vulgar comédia romântica, mas com um elenco de peso, é o que nos oferece The Holiday, cujo trailer pode ser visto aqui! O vencedor do grande prémio do júri no festival de Sundance, Quinceañera, tem um trailer interessante Há adaptações de comics ao cinema que simplesmente não funcionam, ok, a maior parte deles não funcionam. Por isso não percebo como é que Ghost Rider vai ser diferente dos restantes. A julgar pelos trailers este será um sério candidato a ser a pior adaptação de sempre. O Daredevil que se cuide, tem herói à altura.
Bem, e por hoje é tudo. Para dúvidas ou persistência dos sintomas consulte o seu médico ou farmacêutico.
Estamos a meio do ano e surge a necessidade de fazer um update na lista dos mais esperados para este ano de 2006.
Na categoria dos repetentes, que estão para estrear desde o dia em que criei este blog(já lá vai mais de um ano), e da 2ª parte que fiz 7 meses mais tarde, surgem título como:
James Bond - Casino Royalle
All the King's Men
Manderlay
Edison
Romance and Cigarettes
Já no ano de 2006, alguns dos títulos que demoram a cá chegar e mais algumas novidades que surgiram nestes 6 meses são:
Lady in the Water
Zodiac
Superman Returns
Tristram Shandy: A Cock and Bull Story
A Scanner Darkly
Thank You for Smoking
The Devil Wears Prada
Volver
Pirates of the Caribbean: Dead Man's Chest
Super Ex-Girlfriend
Miami Vice
Grind House
Running with Scissors
Marie-Antoinette
The Good Shepherd
The Black Dahlia
The Fountain
The Good German
Perfume
Young Hannibal
Flags of Our Fathers
The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford
The Visiting
Keeping Up with the Steins
Down in the Valley
Wah-Wah
Sketches of Frank Gehry
United 93
Peaceful Warrior
A Prairie Home Companion
The King
Hard Candy
Little Miss Sunshine
Scoop
World Trade Center
The Science of Sleep
Trust the Man
The Illusionist
The Wicker Man
Children of Men
The Painted Veil
Babel
Saw III
The Prestige
This Film Is Not Yet Rated
Notes on a Scandal
Tenacious D in: The Pick of Destiny
Eragon
Conversa da Treta - O Filme
OSS 117
Renaissance
Cars
Murderball
Eu sei que a lista é longa, mas não pude deixar nenhum de fora. Para saberem mais sobre os filmes é só ir a www.IMDB.com e terão todas as informações necessárias.
Caso queira contribuir com algum filme que eu me tenha esquecido, é só fazer um comentário.
Há realmente histórias que não interessam nem ao menino Jesus... Aquelas que não acrescentam nada de novo à nossa cultura cinematográfica ou ao nosso intelecto. É isso este filme. Um tremendo aborrecimento de tal forma que a meio do filme nos perguntamos porque é que o vemos até ao fim. Pois, neste caso não sei. A inércia tomou conta de mim e vi, qual múmia, este filme durante toda a sua duração, sem esboçar um sorriso, uma emoção, um franzir de sobrolho. Nada. Não despertou qualquer músculo do meu ser.
Nem mesmo a actriz mais talentosa do mundo consegue envolver-nos naquele quadro familiar. Julianne Moore bem se esforça, mas o seu pobre personagem perde-se no meio da casa cheia e no vácuo que existe no lugar de um marido. Woody Harrelson é péssimo (e acreditem que estou a ser simpático) e não conseguiu em nenhuma altura tornar o seu personagem credível. O argumento não ajudava, é verdade, mas o esforço também não foi muito.
A história, não sendo banal é contada dessa forma o que a torna ainda mais desinteressante. Uma espiral de monotonia que só termina mesmo com os genéricos finais. É uma pena ver o talento de Julianne Moore (a única coisa que ainda consegue dar alguma alma ao filme) desperdiçado em obras de tão parca qualidade.
O 3º (e parece que último) filme do franchise X-men estreou finalmente, num ano que abunda em blockbusters de grande peso.
Vou direito à questão: Não gostei do 1º nem do 2º e não posso dizer que amei o 3º, mas posso dizer que gostei mais do que dos outros. Porquê? Simples, porque não sou fã dos mutantes e, como tal, achei os dois primeiros filmes demasiado aborrecidos, com história a mais e demasiada profundidade para personagens que têm muito pouco de real. No 3º é vê-los em acção. Muitas explosões, muita acção, muitos poderes à solta e, para meu agrado, muito pouco desenvolvimento dos personagens. Eu sei que os fãs do X-men vão achar que esse é um dos pontos fracos do filme. O maior talvez, mas eu não estava realmente preocupado em saber quem é que gosta de quem, quem é que foi traído por quem... Eles são mutantes com poderes extraordinários, deixem-nos agir como tal e o resto temos que chegue nas comédias românticas...
Fiquei realmente fascinado com os poderes do Magneto e da Phoenix, mas o que tem mais estilo é sem dúvida o Angel, apesar do seu pouco tempo no ecrã. O Wolwerine também tem alguma piada, mas tudo o resto é pouco interessantes. Especialmente a Storm, que tinha potencial para mais, não fosse a Halle Berry, que é o maior erro de casting neste e em qualquer outro filme. A mulher é francamente má actriz e devia estar tudo com o cu virado para a lua quando lhe deram um Oscar.
X-Men é um filme que não se consegue evitar (como ficou provado pelos recordes de bilheteiras que alcançou nesta estreia), mas que se esquece facilmente. Para breve está previsto um spin-off de Wolwerine e outro de Magneto enquanto jovem. A mim parece-me uma sequela e uma prequela, apenas com nomes diferentes... mas o que é que eu sei?